Quarta-feira, 27 de Abril de 2011

A lembrar

Alienação parental:

"É o termo proposto por Richard Gardner em 1985, para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro conjuge, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro progenitor."

 

Hoje em dia, é crime.


publicado por BigJoao às 01:10
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Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011

Insanidade II

A realidade ultrapassa sempre a ficção. Ainda foi mais estúpido do que imaginei. Uma visita do pai à própria filha rodeada de gente a escrutinar cada gesto, humilhante para todos os que lá estiveram... só os pais não era suficiente? Deixo o video do que aconteceu.

 

sinto-me:
música: http://www.youtube.com/watch?v=XBtRRqY1h80

publicado por BigJoao às 11:17
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Terça-feira, 21 de Outubro de 2008

Os Inadaptados

Pois, o título é um vil e descarado plágio do livro do Arthur Miller .

Este é o post dedicado aos emocionalmente inadaptados, pessoas (como eu?) que não sabem distinguir nem dar o devido nome à emoções que sentem ou que observam.
Imagine que não possui essa competência humana, que as únicas emoções que realmente reconhece são a paixão e o ódio e, que todas as outras (a ternura, o amor, a inveja, a compaixão, etc.), não passam de cinzentos numa escala do preto ao branco. Mais tarde, passado o calor do momento, quando nos dizem, "aquilo foi azul", conseguimos identificar o azul que lá há, mas já pode ser tarde demais.
Como fazer para não transformar a vida num tubo de ensaio? Como reconhecer imediatamente o que para os outros parece ser instantâneo? Sem reconhecer a emoção do outro, não existe reacção adequada.

Uma pessoa assim pode fazer estragos. Somos verdadeiros "snipers" emocionais, elefantes em loja de porcelanas, quando tentamos lidar com os estímulos exteriores. Alguém está invejoso e nós espicaçamos ainda mais; se alguém nos trata de forma afectuosa, somos duros em resposta a uma suposta "inveja"...

Quero um manual, as instruções da vida emocional, um curso de orientação!!! Esta guerra está a provocar demasiadas baixas. Como todas as guerras, esta também é injusta. Parece que perdi o controlo da minha vida, do que provoco nos outros, do que sinto nos outros.
Era muito bom conseguir dizer, o Zé ficou triste comigo, ou a Raquel amuou, em vez de classificar as coisas em grau de chateação. O Zé está chateado, a Raquel está chateada. O que é isso de estar chateado? É estar aborrecido, amuado, triste, revoltado, zangado, mal disposto!?
Não sei.
Vejo a vida entre o chateado e o contente.

Para contornar esta nossa limitação, somos muito racionais. Reforçamos de racionalidade as nossas defesas e tornamos o forte inexpugnável. Defesa inglória de nós mesmos.

Um coxo, é como me sinto. Olho para baixo e as pernas estão lá, têm tudo para funcionar mas não funcionam como devem, nem com a ligeireza com que deviam.




PS: Este post foi escrito num determinado contexto, aflige-me o sofrimento, seja ele qual for e de quem for, inclusive o meu.
Estar vivo é um risco, não posso responsabilizar-me por riscos que alguém se predispôs a correr de livre vontade. Cada vez que nos envolvemos com alguém, corremos riscos. Por vezes magoamos, outras vezes somos magoados.
Sou como sou. Talvez este blog seja um pouco exagerado, característica que faz parte de mim. Quando alguém se envolve, leva o pacote, com tudo o que tem de bom e de mau.


publicado por BigJoao às 18:10
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Domingo, 23 de Março de 2008

A maldade

A maldade apanha-me sempre de surpresa. Acho que nem nunca entendo bem de onde vem, qual é a sua origem.

O que é que leva uma pessoa a ter necessidade, ou a sentir vontade de fazer mal a alguém? Só pode ter origem em sentimentos mesquinhos, pequeninos.
Por outro lado, são as pessoas que nos são mais próximas, aquelas a quem damos a capacidade de nos fazerem um mal maior. Como é possível que os que nos são próximos e nos conhecem, sintam vontade de nos prejudicar? Já me falaram em inveja, que é coisa que só a custo consigo identificar noutra pessoa. Já me falaram em vingança, que é um sentimento forte e sem nenhum objectivo construtivo.

Quando o nosso lado irracional toma conta de nós, a única solução é racionalizar. Isto aprende-se e controla-se.

A meu ver, a maldade pura e dura só pode ter origem numa necessidade de sentir poder. Quando os miúdos do Porto decidiram tratar mal o travesti, só o fizeram porque sentiram que podiam, porque sentiram que isso os fazia sentirem-se poderosos. Podiam ter parado em qualquer altura, mas não, a vida de alguém estava nas suas mãos. Existirá maior sensação de poder que esta? Decidir quem vive ou morre?
Neste caso particular, onde ficou a compaixão? Este é também um sentimento muito humano. Não acho que seja necessário ensinar a alguém a ter compaixão por um seu semelhante que se encontra numa situação de fragilidade. Será que os comportamentos de grupo explicam tudo?

Quando um casal se agride com a violência da palavra, onde estão as pessoas que se amaram e respeitaram outrora? Como conseguiram sobrepor ao amor e à paixão, a mesquinhez do insulto, da ameaça, armados até aos dentes de uma imaginação malvada?

Não conheço ninguém que ache que está errado. Um ladrão quando rouba, desculpa-se a si próprio achando que a vítima não precisa ou ainda é um ladrão maior que ele. O que será que legitima nas cabeças das pessoas a maldade? Será que as suas consciências os deixam dormir? Provavelmente surgem pensamentos do tipo "estava mesmo a pedir".

O ser humano continua a ser uma surpresa permanente.


publicado por BigJoao às 03:42
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