Terça-feira, 20 de Maio de 2014

O retorno

Como a chuva de verão, um sol de inverno, sinto-me uma espécie de sobrevivente, contra tudo e contra todos.

 

 

Mas não é verdade. Família e amigos são um apoio indispensável seja para quem for e eu não sou excepção. Ainda bem porque os tenho muitos e bons.

Os acontecimentos sucedem-se a um ritmo absurdo.

 

O mundo adoeceu. O dinheiro e a fama elevados a valor, no altar do "desenvolvimento" e da "modernidade". Sinto que não passamos de parolos quando esquecemos as coisas simples, quando desleixamos as emoções básicas.

Perdemos a capacidade empática para com o outro. Talvez demasiados programas de "Apanhados" na TV nos estejam a deixar a pele mais grossa, as emoções mais rijas. Os Coelhos desta vida, indiferentes ao sofrimento alheio, inconscientes das suas próprias limitações e mediocridade. Os Portas carregados de estratégias de silêncios bem geridos, de enriquecimento e ganância. Ambos incapazes de fazer o que está certo e depôr os milhares, as dezenas ou centenas de milhar de pessoas nomeadas para o aparelho de estado durante 4 décadas e que não são necessárias. Que se entretêm uns aos outros sem propósito.

 

Não, a solução não está em ter políticos profissionais, nem deputados profissionais, sem conhecerem a vida real. Enchem a boca a falar de eficiência e de rentabilidade dos portugueses e não tratam de fazer um exercício de auto-crítica. Quanta da ineficiência é causada por legislação desconexa, produção de leis sobre leis, alterações constantes sem rumo? Se os centros de decisão já não estão em Portugal, então quem elege os decisores? Quem elege os Barrosos, os Shultzs, os Junqueres desta europa?

 

Acredito muito nesta frase de Gandhi: "Começa em ti a mudança que queres ver no mundo".

 

Vamos ser todos melhores pessoas, melhores profissionais e tudo vai melhorar.

 

Aretha Franklin - Think


publicado por BigJoao às 00:34
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Segunda-feira, 20 de Maio de 2013

Unilever fecha fábrica de detergentes em Sacavém

 

 

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3224330

 

Hoje li esta notícia e lembrei-me que durante anos a Unilever fez pressão para que esta fábrica fechasse e durante anos a JM impediu. Finalmente levam a deles avante.
Estas empresas sempre foram conhecidas como modelos de rigor, exigência e excelência. Mudam-se os tempos, muda-se o consumo e os nossos hábitos. Os detergentes em pó deixam a pouco e pouco de ser usados, dando lugar aos líquidos. Ninguém constroi fábricas de detergentes líquidos na europa podendo construir no Bangladesh.

 

Trabalhei durante dois anos nesta fábrica que agora fecha. Foi uma experiência rica. Enquanto se trabalha num escritório a pressão, embora elevada, não é nada que não seja "argumentável", numa fábrica não é assim. Uma linha de embalagem parada é uma realidade incontornável. Igualmente contrasta o resultado, enquanto no escritório o resultado é a proposta para o cliente, a apresentação, na fábrica o resultado está ali, é palpável... paletes de skip, embalagens de Sunlight.

 

Esperemos que não se torne em mais um exemplo de conhecimento que se dispersa e perde, mais competências que se vão. O que fazer agora com aquele espaço? Mais apartamentos? Muitas questões e poucas respostas.

 

A facilidade com que os portugueses dispensam o saber, acompanha-nos desde os decobrimentos, quando D. Manuel "correu com" os judeus para agradar aos reis católicos. Os holandeses agradeceram e puderam então iniciar o seu próprio programa de descobrimentos, obtendo de uma assentada a navegação noturna, os mapas atualizados, navegadores experientes...

 

Robbie Williams - Advertising Space


publicado por BigJoao às 13:48
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Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

Manifestações

Manifestei-me? Claro que sim!! Não aceito políticas erráticas implementadas só "porque sim".

Vai surgir uma solução? Nem por isso. Acredito que vão surgir pequenas soluções, se houver tempo... se o sistema não tombar de podre.

Vamos viver num estado de direito? Não. Excepto se a justiça se levar a si própria a sério e começar a julgar com base no espírito  da lei.

 

 

É interessante espreitar o termo "Justiça" na enciclopédia. Dá-nos a real dimensão da distância que temos a percorrer. É quase assustador.

A equidade por exemplo (simbolizada pela balança), onde está a equidade!? A imparcialidade (simbolizada pelos olhos vendados) não passa de uma miragem. A coragem (simbolizada pela espada) não passa de uma anedota nos dias de hoje.

 

Não me refiro aos processos pequenos em que um sem abrigo rouba um polvo e um champô, porque nesses a coragem necessária não é superior à necessária para atravessar a rua, a imparcialidade até acredito que exista, já a equidade... enfim.

 

Ontem vi um casal de idosos, até com bom ar, furtar pão no supermercado! Pão!!!!!!!!

O que fazer? Claro que não os denunciei, pagar-lhes o pão só os iria envergonhar, pelo que sobrava deixar as coisas entregues ao destino.

 

Outro aspecto prende-se com alguns dogmas existentes no sistema de justiça. Por exemplo, os filhos devem ficar sempre a cargo da mãe. Como diria um qualquer jurista, "in dubio para a mãe".

 

Presuntos Implicados - Alma de Blues


publicado por BigJoao às 00:52
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Quarta-feira, 7 de Março de 2012

O crime

A vida está difícil para continuar a ser português. Para continuar em Portugal.

 

Já nem comento as medidas avulsas que diariamente o governo bolsa. Acho que se esqueceram que a sua função é legislar e agora "tomam medidas".

 

Os portugueses são um povo incrível. Aguentam as maiores barbaridades. Talvez por se sentirem culpados por não conseguirem encontrar líderes melhores. Pura e simplesmente aguentam. Também há os que não resistem, http://www.publico.pt/Sociedade/especialistas-em-saude-publica-associam-excesso-de-mortalidade-a-crise-economica-1536215

 

 

Na Síria as pessoas revoltam-se e morrem; são assassinadas. Em Portugal as pessoas resistem e morrem. Não será isto uma forma de homicídio?

Do Sócrates ao Vara, do Coelho ao Jardim, todos deviam ser julgados pelos seus actos criminosos, mas não em Portugal. Deviam ser julgados pelo Tribunal Penal Internacional por actos terroristas contra a população. Exactamente como o Saddam Hussein foi julgado pelo mesmo motivo. Afinal de contas há portugueses a morrer em consequência de parcerias publico-privadas terroristas, de remodelações de escolas a custarem 5 vezes o orçamentado e por aí fora. Tudo isto porque, parece que o betão faz crescer dinheiro na conta de quem o encomenda. Tanto que há empresas dispostas a financiar obras estapafurdias.

 

Sim é criminoso o que fizeram a este país. Este video é elucidativo: Opinião Pública - Corrupção

 

Espero que o português não esqueça o que lhe andaram a fazer neste início de século. O século XXI. Isto claro, se entretanto não nos revoltarmos e decidirmos partir isto tudo... indícios disso não faltam. Não me lembro de alguma vez uma repartição de finanças ter sido assaltada.


publicado por BigJoao às 11:39
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Terça-feira, 8 de Novembro de 2011

Indignidade

Ainda não faz um ano que andava por aí um fulano a interpretar o personagem de primeiro ministro. Ainda nem há um ano "estávamos todos bem", com o desemprego a aumentar, mas embuidos de um optimismo inspirado por esse ator. Afinal de contas, "não era possível que nos estivesse a enganar tão enormemente"!

Pois é, mas estava! Ia pedindo cada vez mais dinheiro emprestado para pagar as inúmeras obras que tinha de contratar aos "amigos". Até que mais ninguém lhe quis emprestar ao juro a que estava habituado... sem dinheiro, é mais difícil fazer política... decidiu ir estudar filosofia para a Sorbonne. Parece que à terceira conseguiu entrar no curso, recorrendo à influência (vulgo cunha) do embaixador...

 

Para trás deixa-nos a nós, portugueses de gema e seus conterrâneos, a braços com uma das piores e mais graves crises desde que há democracia em Portugal. A troco de um novo museu dos coches de proporções bíblicas, de uma barragem no Tua que irá produzir para uma população inexistente, de parcerias nos hospitais públicos, deixa-nos na maior miséria. Enquanto Vara e Coelho recebem cerca de 700.000€ por ano cada, os portugueses vêm-se a braços com níveis de desemprego record, com desigualdades sociais de que não tenho memória.

 

Quando li esta notícia no jornal fiquei chocado. “Preciso de pôr comida na mesa”. Quando o que está em questão é a fome, é a vida dos que nos são queridos, vale tudo. Mas até no desespero existe dignidade, o ladrão não fez mal à empregada, pediu-lhe o dinheiro e saiu.

 

A alienação da realidade, a mais absoluta inconsciência deste "senhor engenheiro", trouxe-nos a isto. A maior indignidade, o abuso de poder. Prenda-se o senhor engenheiro por malfeitorias à nossa pátria. Nacionalizem-se as suas contas na Suíça e moralizem-se os cargos de gestor das empresas públicas!

 

Se alguém me estiver a ouvir, esqueçam a ideia de reduzir o horário dos transportes, ok!!? Esqueçam!

 


publicado por BigJoao às 01:55
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Segunda-feira, 23 de Maio de 2011

...e voto em quem!?

Da esquerda para a direita, como na leitura ocidental? Ou da direita para a esquerda, como no mundo árabe?

 

Vou abordar o problema de forma cartesiana e no estilo engenheirite. Trata-se obviamente da minha opinião.

 

CDU:

(+)

- Preocupação com as desigualdades sociais.

- Faz a Festa do Avante todos os anos. :-)

(-)

- Não acredita verdadeiramente na democracia, nem tem propostas credíveis.

- Não negociou com o FMI, como se o dinheiro não fosse importante, que mais não fosse para pagar reformas e salários de Julho.

 

BE:

(+)

- Congrega pessoas que pensam diferente, nem sempre boas ideias, mas diferentes.

- Verdadeiras preocupações ambientais, sem querer impingir uma forma de estar na vida (como os Verdes).

(-)

- Não esteve com o FMI. Deixou passar a oportunidade de propôr outras medidas para ter acesso ao empréstimo a 5%, quando o mercado só emprestava a 9 e 10%

- Detestava ver um radical como o Francisco Louçã, um tipo que transpira rejeição pelo dinheiro, ter poder.

 

PS:

(+)

- Implementou o plano tecnológico e o Magalhães (embora não tenha ensinado os professores a aproveitar o equipamento).

- Tentou avaliar os professores.

(-)

- Deu cabo do país endividando-o acima do razoável e agora andamos a pedir emprestado para pagar juros de uma dívida que não pedimos.

- Não exerceu a sua função reguladora nem fiscalizadora (com a nobre e louvável exceção da ASAE).

- Desautorizou e manipulou o sistema de justiça. O procurador vai ter uma estátua... no mínimo.

- Tem como líder o maior autista político de que tenho memória. Vamos perder o estado social à conta dele.

 

PSD:

(+)

- Um líder que parece ser normal e honesto (porque é que isto me parece um defeito?).

- Pretende incentivar a economia incentivando as empresas (precisamos de premiar o mérito das empresas) e cortando gradualmente os benefícios (Sub desemprego e reformas). Quem não tem dinheiro não tem vícios.

(-)

- Aproxima o país de um capitalismo selvagem, deixando vigorar a lei do mais forte.

- Tem os interesseiros todos à espera da vitória para assaltarem a "coisa pública". Se não correrem com os que lá estão agora a ganhar, vai ser mau.

 

CDS/PP:

(+)

- Discurso responsável e de estado.

- Quer revitalizar a agricultura e as pescas!!!!!!!!!!!!! Eis um conceito que todos entendemos, trabalhando, ganhamos todos.

(-)

- Aumentar as pensões de reforma.

- Acredita na caridadezinha.

 

MRPP:

(+)

- Garcia Pereira.

(-)

- Se chega ao governo, é a desgraça. =)

 

Conclusão:

 

Se continuar a acreditar no sistema político e que a democracia vai funcionar, voto no PSD ou CDS. Porque vou acreditar que os líderes vão acabar com o desperdício e regular o funcionamento das empresas públicas e moralizar o estado.

 

Se quiser votar no protesto, voto BE ou MRPP. Porque vou querer ideias novas e soluções diferentes para um regime em crise. Ameaçar sair da moeda única pode ajudar os alemães e franceses a aceitarem pagar o dinheiro a 4% em vez dos 3%, impedindo-nos de pensar que se estão a aproveitar da nossa infelicidade.

 

Votar na CDU, no PS ou abster-me é a mesma coisa. Declarar a falência do país.

 

 

Tenho agora a campanha para decidir: P. Passos Coelho ou Francisco Louçã? Paulo Portas ou Garcia Pereira?

Fascina-me ter o Garcia Pereira no Parlamento!!!! =)


publicado por BigJoao às 11:07
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Quarta-feira, 27 de Abril de 2011

A lembrar

Alienação parental:

"É o termo proposto por Richard Gardner em 1985, para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro conjuge, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro progenitor."

 

Hoje em dia, é crime.


publicado por BigJoao às 01:10
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Domingo, 17 de Abril de 2011

A casa da Irene

Marcou os números no telemóvel.

- Está!?

- Boa noite, é da casa da Irene!?

- É.

- Servem jantares hoje, ou estão fechados!?

- Servimos sim. Quantas pessoas são!?

- Um adulto e três crianças.

- O que é que querem comer!? Temos cabrito, mas se quiser outra coisa...

- Pode ser cabrito sim. Pode ser às oito e meia!?

- Está bem. Assim é mais rápido, não têm que esperar. Como é que tem este número!?

- Foi aqui no turismo rural que me deram.

- Ahhh. Então fica para as oito e meia.

- Ok. Até já.

 

Saiu para a rua. O ar aqui tem sabor, tem cheiro saudável e rico. Olhou à volta, distinguem-se umas montanhas ao fundo, talvez já seja Espanha. Ouvem-se os pássaros chilrear e ruídos de campo, de agrícultura, de rebanhos. Porque é que abandonámos o campo e nos encaixotámos em cidades!? Não me consigo lembrar... terá sido a revolução indústrial!? Não me lembro... talvez...

 

Paro o carro num largo. Os miúdos e miúdas da aldeia jogam à bola sem preocupações aparentes. Estamos nas férias da Páscoa e férias são férias.

Os olhares não nos largaram no percurso do carro à casa da Irene. O jantar demorou pouco e foi excelente, a conversa foi melhor ainda e esticou o jantar para três horas. Simples a D. Irene, com convicções de aço temperado em trabalho e olho para o negócio.

 

No dia seguinte um pequeno almoço variado e gravuras rupestres. As gravuras ganham vida com a explicação. Tudo se ilumina, a imaginação acende-se...

 

Foz Côa

 

A felicidade são coisas simples... muito simples.

 

James Asher - Ijeilu ( audição obrigatória, imaginar uma praia deserta com palmeiras, areira branca e mar azul turquesa )


publicado por BigJoao às 03:22
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Quinta-feira, 9 de Dezembro de 2010

A economia paralela

Tenho ouvido falar muito sobre indicadores económicos, PIB, défice, etc... nomeadamente num artigo de "O Expresso" sobre um estudo que avalia a economia paralela em quase 25% do PIB (riqueza produzida no país durante um ano). O referido estudo foi ainda alvo de debate na Antena 1, no programa "Antena aberta" hoje dia 9 de Dezembro de 2010.

 

A este propósito, acho curiosa a postura de acusação encapotada ao cidadão por não pedir facturas, por comprar carros usados sem declarar impostos, por comprar em feiras, etc. Este tipo de postura dos políticos e entidades (i)responsáveis pode também ser observado aquando das eleições, criticando os portugueses pelo elevado nível de abstenção, por não irem votar, etc.

 

A meu ver esta é uma abordagem errada, se quisermos resolver o problema. À semelhança do que se passa com a abstenção, não é por censurar a população que esta vai passar a votar; a solução para a abstenção passa por apresentar pessoas e projectos credíveis, por credibilizar a política e os políticos. Se as pessoas acreditarem num projecto, votam nele. Se não acreditarem nas alternativas que se lhes colocam, nem se dão ao trabalho de votar. É como andar às compras, quando a loja não tem nada de interesse, saímos e passamos à seguinte. Qualquer outra hipótese é perda de tempo.

 

Quanto à economia paralela, recomendo uma visita à feira da ladra em Lisboa, à Vandoma no Porto, ou a qualquer feira um pouco por todo o país. Observem as pessoas e entendam que, podem cortar nos salários, aumentar os impostos, subir os preços, mas a população tem de continuar a viver, a comer, a vestir, a calçar, etc. Se não consegue pagar 100€ por umas calças na loja, compra-as na feira por 10€; se não consegue comprar o carro novo, compra o carro que precisa em 2ª mão. As pessoas não querem a economia paralela, são empurradas para ela.

 

É esta a história de um país em que cortar na população é sempre a solução mais simples, em que colocar um familiar, ou amigo do partido na câmara ou numa função desnecessária, não é alvo de grande censura, mas poupar 21% num serviço já é altamente mal visto pelos fazedores de opinião.

 

 

Quem autorizou os sucessivos governos pós-Cavaco (quando saiu o défice era 8% do PIB) a endividarem o país desta maneira? Quem colocou os boys na administração pública e nas câmaras?!? Responsabilizemos essas pessoas! O senhor Guterres, o senhor Barroso, o senhor Lopes, o senhor Sócrates.

Não conheço muitas pessoas que, habituadas a gastar de uma determinada maneira, se habituem a gastar menos só porque tem que ser. Estou convencido que, caso os impostos conseguissem ser cobrados a esta economia paralela, estaríamos exactamente na mesma situação. Ou achavam que o crédito é ilimitado!? O problema não é a economia paralela, pois ela reduz-se a um mínimo caso haja dinheiro a circular, o problema são os desvios de fundos, as obras adjudicadas pelo dobro do seu valor e que acabam a custar o triplo em trabalhos a mais, os milhões disbaratados pelo estado, o peso do estado na economia.

Quando um estado tem um peso de cerca de 60% na economia... quase que diria que vivemos num regime socialista, em economia planeada. É o estado que decide quem recebe, a quem compra, quem favorece. Não se iludam é muito dinheiro, mesmo muito.

 

Uma vez que a máquina da justiça não funciona, os políticos comportam-se como uma corporação de malfeitores, já não há pudor e enchem os bolsos à descarada, as leis são feitas de forma casuística e o povo é manso... temos a miséria à porta.

A história mostra-nos que o Salazar e o Hitler surgiram nestas condições. Ó último até foi eleito democraticamente sob os aplausos da população, farta de ver ao longe o fartar de vilanagem no poder. Depois queixem-se que são maus e injustos...

 

Nickleback - Rockstar

http://www.youtube.com/watch?v=DmeUuoxyt_E


publicado por BigJoao às 14:56
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Terça-feira, 19 de Janeiro de 2010

O absurdo

Hoje li uma informação que me deixou um amargo de boca. A sensação de que estamos a falhar como civilização. A saber.

O montante disponível este ano para pagamento de bónus na Goldman Sachs: 16.7 mil milhões de dólares (700 mil dólares por trabalhador).

O PIB do Haiti em 2008: 6.9 mil milhões de dólares (per capita de 1 300 dólares).



Esta informação foi obtida aqui: Blog Ladrões de Bicicletas

Outras civilizações também falharam antes da nossa, a Romana, a Egípcia, a Inca, a dos Índios na América do Norte, etc... estavam distraídas e não repararam nos sinais de mudança. Não repararam na sua própria irracionalidade, nem na sua própria falta de solidariedade.
Tenho a sensação que, se juntarmos a isto a verdadeira invasão da Europa e EUA pelos emigrantes chineses, africanos e árabes; a clivagem entre ricos e pobres, a descredibilização dos políticos e o hedonismo/individualismo cultural cada vez maior, temos os condimentos para uma ruptura. Uma ruptura civilizacional daquela com consequências para milhões.

Esperemos que esteja errado.


publicado por BigJoao às 10:30
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