Hoje lembrei-me de uma das melhores canções de sempre da música portuguesa.
De Luís Pedro Fonseca, que a sentiu, escreveu e lhe deu corpo, para a Lena d'Água, que lhe deu voz e inspiração. O José Cid já a interpretou e até uma miúda que mal sabe falar português (é uma versão linda).
Sempre que o Amor me quiser
Basta fazer-me um sinal
Soprado na brisa do mar
Ou num raio de sol
Sempre que o Amor me quiser
Sei que não vou dizer não
Resta-me ir para onde ele for
E esquecer-me de mim
E esquecer-me de mim
Como uma chama que se esquece
Numa fogueira que arde de paixão
Sempre que o Amor me quiser
Sei que a razão vai perder
Que me hei-de entregar outra vez
Como a primeira vez
Sempre que o Amor me quiser
Vou-me banhar nessa luz
Sentir a corrente passar
E esquecer-me de mim
E esquecer-me de mim
Como uma chama que se esquece
Numa fogueira que arde de paixão
Sempre que o Amor me quiser
Dizem que a vida continua... e continua, continua. Sempre contínua, numa sucessão de altos e baixos contínuos, não contíguos.
Por vezes parece que assisto na plateia a um sonho mal realizado, com maus atores a interpretarem um mau argumento. A espaços somos surpreendidos por um bom filme, uma situação inesperadamente agradável, como por exemplo as músicas abaixo:
ou mesmo esta:
A espaços um candidato presidencial fala em valores que nos são caros, ainda que os atire para a mesa numa cartada de sueca mal ensaiada. A espaços as pessoas surpreendem-nos com uma palavra, um olhar cúmplice, um jantar bem conversado, um bar bem musicado. A espaços somos mais nós.
Nada como ir ver bandas de garagem de vez em quando.
Esta recomendo viva e entusiasticamente:
JimDungo - Medley com Beatles, Stones e não me lembro de mais ninguém...
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