Mientras no haya sol
Que ilumine el cielo
Solo las estrellas
En el firmamento
Mientras sea de noche
Y no llegue el día
Nada que ilumine
Esta pena mía
Esta pena mía
Corazoncillo loco
Que mata mi alma
Tan poquito a poco
Y me quita el sueño
Nunca me ha dolido tanto
Este sufrimiento que me está matando
Como llovía
La tarde en que te fuiste
Todavía pensando en ti
Me pongo triste
Te fuiste para siempre
Y siempre al recordarte
Considero que fue todo culpa mía
Cuando tú hablabas
Yo sin contestarte
Casi todo aquel silencio culpa mía
Culpa mía las llamadas sin respuesta
Culpa mía nuestra puerta demasiado abierta
Yo te he entregado mi alma sin pensarlo
Culpa mía es el dolor que estoy pasando
Como llovía
La tarde en que te fuiste
Todavía pensando en ti
Me pongo triste
La primera luna
De la primera noche
Bailamos sin parar por culpa mía
Alguna sonrisa
Casi todas las canciones
Y la tarde junto al mar fue culpa mía
Culpa mía los recuerdos que nos quedan
Culpa mía cuando te espere despierta
Yo te he entregado mi alma sin pensarlo
Culpa mía es el dolor que estoy pasando
Culpa mía las llamadas sin respuesta
Culpa mía nuestra puerta demasiado abierta
Yo te he entregado mi alma sin pensarlo
Culpa mía es el dolor que estoy pasando
Como llovía
La tarde en la que te fuiste
Ay todavía pensando en ti
Me pongo triste.
Pois, o título é um vil e descarado plágio do livro do Arthur Miller .
Este é o post dedicado aos emocionalmente inadaptados, pessoas (como eu?) que não sabem distinguir nem dar o devido nome à emoções que sentem ou que observam.
Imagine que não possui essa competência humana, que as únicas emoções que realmente reconhece são a paixão e o ódio e, que todas as outras (a ternura, o amor, a inveja, a compaixão, etc.), não passam de cinzentos numa escala do preto ao branco. Mais tarde, passado o calor do momento, quando nos dizem, "aquilo foi azul", conseguimos identificar o azul que lá há, mas já pode ser tarde demais.
Como fazer para não transformar a vida num tubo de ensaio? Como reconhecer imediatamente o que para os outros parece ser instantâneo? Sem reconhecer a emoção do outro, não existe reacção adequada.
Uma pessoa assim pode fazer estragos. Somos verdadeiros "snipers" emocionais, elefantes em loja de porcelanas, quando tentamos lidar com os estímulos exteriores. Alguém está invejoso e nós espicaçamos ainda mais; se alguém nos trata de forma afectuosa, somos duros em resposta a uma suposta "inveja"...
Quero um manual, as instruções da vida emocional, um curso de orientação!!! Esta guerra está a provocar demasiadas baixas. Como todas as guerras, esta também é injusta. Parece que perdi o controlo da minha vida, do que provoco nos outros, do que sinto nos outros.
Era muito bom conseguir dizer, o Zé ficou triste comigo, ou a Raquel amuou, em vez de classificar as coisas em grau de chateação. O Zé está chateado, a Raquel está chateada. O que é isso de estar chateado? É estar aborrecido, amuado, triste, revoltado, zangado, mal disposto!?
Não sei.
Vejo a vida entre o chateado e o contente.
Para contornar esta nossa limitação, somos muito racionais. Reforçamos de racionalidade as nossas defesas e tornamos o forte inexpugnável. Defesa inglória de nós mesmos.
Um coxo, é como me sinto. Olho para baixo e as pernas estão lá, têm tudo para funcionar mas não funcionam como devem, nem com a ligeireza com que deviam.
PS: Este post foi escrito num determinado contexto, aflige-me o sofrimento, seja ele qual for e de quem for, inclusive o meu.
Estar vivo é um risco, não posso responsabilizar-me por riscos que alguém se predispôs a correr de livre vontade. Cada vez que nos envolvemos com alguém, corremos riscos. Por vezes magoamos, outras vezes somos magoados.
Sou como sou. Talvez este blog seja um pouco exagerado, característica que faz parte de mim. Quando alguém se envolve, leva o pacote, com tudo o que tem de bom e de mau.
1 Escreva o problema;
2 Pense muito;
3 Escreva a resposta;
Nada a fazer, já foi longe demais, não há solução.
E se a vida de repente a vida nos cai em cima lembrando que as nossas coisinhas são muito relativas, que o que julgamos serem problemas, não passam de contrariedades.
Temos que nos distanciar e relativizar.
A vida tem sempre o que nos ensinar. Sempre que esquecemos (nem que seja por instantes), que podia ser pior; lá está ela para nos lembrar.
Também gosto da frase do Einstein: "Não conseguirás resolver um problema se continuares a pensar como até aqui."
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