Tudo lhe parecia agora distante. Nada o chegava agora a incomodar.
A decisão estava tomada e a incerteza terminara, pelo menos esta. Outras surgiriam.
Olhou os espaços, as pessoas, as paisagens como quem se despede de tudo. Ouviu a amalgama de sons de trânsito, as conversas naquela língua "macarrónica", o som ambiente. Tentou registar os cheiros, os aromas agradáveis, mas também os outros. A memória era tudo o que lhe iria restar de toda esta experiência e convinha avivá-la.
Como sempre, admirou-se com a hipocrisia de certas pessoas, com a generosidade de outras, ou ainda, a emotividade insuspeita de algumas. O ser humano surpreende-nos sempre. É preciso encerrar capítulos e este era só mais um.
A ver vamos o que o próximo capítulo nos reserva.
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