Quarta-feira, 15 de Julho de 2009

Caramba

Cá estou de volta ao país dos contrastes... já podem respirar fundo e conduzir à vontade em Portugal... o "argelino" já saiu. :)

 

Foi um dia exigente. Acordei às 5:30h, segui de taxi para o aeroporto sem a certeza de ter lugar no avião, já para não falar na incerteza de ter ou não bagagem à chegada. Apanhei o dito avião que partiu com 25 minutos de atraso, sabendo que tinha 40 disponíveis para mudar de terminal em Paris... estava praticamente condenado. :) Felizmente tudo se encaixou de uma forma delicada, com stress mas sem forçar nada.

 

De Paris para Alger segui em económica, que é algo que me faz muito bem. Serve sobretudo para me lembrar quem sou e de onde venho. A classe executiva é só uma circunstância, um estado tão volátil como o alcool, como ter, por exemplo unhas de gel... :) :) no fundo não são realmente vossas, meninas. Só as compraram, não nasceram com elas.

 

E chegamos ao motivo que me leva a escrever, em económica é como nos santos populares, vamos mais juntinhos, o que potencia o diálogo e por vezes impede o soninho retemperador.

A senhora de cerca de 50 anos que seguia ao meu lado, começou de repente uma conversa surpreendente. Argelina de gema, viajava para Oran sozinha. Apesar de ser casada e já ser avó, o marido, também argelino, ficara em França e não sabia o motivo da sua viagem.

Aparentemente estavam a construir uma casa e o marido ter-se-á demorado 2 meses na Argélia em vez dos 15 dias esperados. Ela achava que o marido tinha outra mulher.

O que me surpreendeu foi a forma de lidar com a situação. Aparentemente ela terá questionado o marido de forma indirecta e, sem resposta cabal, decidiu fazer a viagem (4000Km) para confrontar essa mulher com a sua suspeita! Ainda lhe perguntei porque não o confrontava a ele com a situação, uma vez que era com ele que tinha a relação, mas não era essa a sua forma de lidar com as coisas. O que acho é que é uma viagem absolutamente inútil, se a outra lhe disser que não tem nada com o marido dela, ela vem-se embora sem nada, se lhe disser que tem, vem-se embora sem nada... de qualquer forma, vem-se embora sem nada.

 

Expliquem lá esta situação aqui ao tonto sff meninas. É coisa de mulher, é coisa de mulher desvairada, é coisa de criança, é coisa de árabe maluca, é coisa de... ilógica??!?

 

Obrigadão :) :)

 

Alison Moyet - Chain of Fools (live)


publicado por BigJoao às 14:22
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De MarisaRS a 20 de Abril de 2010 às 15:02
Deveria bastar, sim!!!!! Mas não conheço os laços que os unem... nem se a confiança será um deles.


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