Esta história da higiene dá cabo de mim aqui neste país.
Hoje fui à casa de banho no banco, o que evito o mais possível, inclusive para lavar as mãos. Parece que tenho as mãos sempre mais limpas do que podem ficar se as lavar por lá. Não sei se é de haver sempre água no chão, ou do que será...
Nunca entendi muito bem a necessidade de escrever nas portas das casas de banho, mas pelos vistos é algo de compulsivo e universal! Esta gente não foge à regra. Imaginem uma porta cheia de rabiscos em árabe por ali fora, sem nenhum símbolo internacional. O que será que escrevem?
A escrita árabe é feita da direita para a esquerda. A numeração é incrivelmente mais simples de ler quando lida desta forma, é a sequência natural durante a leitura. Os símbolos de maior > e menor < alteram-se; < este passa a ser o maior e > o menor... que confusão!!! As vogais são interessantes. são compostas por um símbolo com um acento, o seu som só depende do acento e não têm o E e o U. Tudo o resto são consoantes. Daí terem aqueles sons muito arranhados e aspirados.
Outro aspecto engraçado é que não há uma tradução oficial para os nomes das terras, é feita consoante o som e o critério de quem escreve. A terra onde trabalho tem tabuletas escritas de 3 formas distintas e estão todas certas. Aqui está um país que eliminou habilmente os erros ortográficos.
Não se riam... se o Sócrates se lembra desta ... lá teremos uma Çantarém, ou um Sernaxe de Bomjardim Já para não falar na Cedofeita... ooops esta é mesmo assim
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